Olá! Não há dúvida de que estamos passando por um momento cíclico em nossa economia, onde os indicadores apontando uma queda livre são traduzidos como “crise”. Esta é a triste realidade do Brasil, pelo menos enquanto escrevo este post.
E se você quer saber mesmo o que eu entendo como pode ser a virada de chave da economia, continue lendo. Prometo que não vai se arrepender.
No escritório da nossa empresa tratamos nossos colaboradores de maneira horizontalizada, onde a palavra “chefe” inclusive é motivo de piada. A questão é que vez por outra, esta tratativa ainda gera confusão nos novos colaboradores.
– “Como assim a empresa não tem horário fixo de chegada ou de saída?” ou – “Posso vir trabalhar de bermudas?” são perguntas que ainda precisamos responder quando as pessoas começam nos primeiros dias no escritório.
Acredito que este espanto vem de algo muito comum em nosso mercado: Orientação à dinheiro! – isto mesmo! Muitos profissionais estão preocupados apenas com o salário no final do mês, em como fazer para ganhar mais ou mesmo subir de cargo. Mas poucos são apaixonados por aquilo que fazem.
Aqui na Jr Mendonça, pessoas que buscam apenas o salário no final do mês não suportam a nova cultura de apaixonados que criamos (e suamos muito para mantê-la!) e acabam nos deixando muito em breve. Você pode estar pensando: “Mas como pode existir uma empresa que não está orientada à dinheiro?” – A resposta é simples: Somos orientados à nossa missão: “Ofertamos soluções inovadoras baseadas em tecnologia que permitam os negócios de nossos clientes se tornarem maiores e melhores”. Mas não estou aqui pra fazer um “merchan” da Jr Mendonça. Estou aqui pra falar da qualidade da mão de obra encontrada no Brasil.
Embora às vezes isso possa não ser visto com bons olhos ou bem interpretado, sempre perguntamos as pessoas qual o objetivo delas na empresa. Quando a resposta é “ganhar dinheiro” sempre devolvo com as perguntas em tom provocativo: “Você mataria seu cachorro por dinheiro? Faria sexo com um estranho por dinheiro? Venderia um rim por dinheiro?” – a resposta à estas perguntas sempre é “não” seguida de um olhar de raiva.
E quanto mais olhamos para o mercado de trabalho, vemos pessoas com pouca qualificação (muitos títulos acadêmicos, mas pouco comportamento!) correndo atrás exclusivamente do dinheiro em troca de oito horas diárias de sua vida. Ora, se você vai passar 1 terço de seu dia em algum lugar, porque não procura um lugar onde você queira estar? E se este lugar não existir, porque não cria este lugar para você?
Os apaixonados desapareceram! Alguns podem achar que isto é ser workaholic (vício por trabalho), mas imagine poder fazer aquilo que você ama fazer? “Nem vai parecer trabalho”.
A vida tem de ser mais do que gastar mais de um terço de seu tempo em algo ruim em troca de ter a possibilidade de pagar as contas no fim do mês.
Se você faz algo apenas pelo salário que te pagam eu tenho algumas más notícias pra você:
– Você não será capaz de ter progresso na carreira
– Você não conseguirá fazer alguma diferença na empresa onde trabalha
– Não importe quanto dinheiro ganhe, você sempre terá um vazio enorme
– E principalmente: Seus dias estão contados!
As empresas, as pessoas e o país estão precisando de pessoas apaixonadas, aquelas que se envolvem de verdade com o que estão fazendo, cumprindo a missão da empresa de onde trabalham e principalmente cumprindo sua missão pessoal (sim! todo mundo tem uma missão na vida!). A qualidade da mão de obra no país está se degradando e só os apaixonados podem virar este jogo. E todo indivíduo é um apaixonado em potencial!
Concluo com uma frase de Confúcio: -“Encontre um trabalho que ame e não terás de trabalhar um único dia em sua vida”.