Olá! Com o compromisso de trazer sempre uma variedade de assuntos voltados à área de tecnologia, hoje o assunto é finanças! 🙂 Mas porque finanças? Ora, porque toda aquisição de tecnologia envolve dinheiro concorda? Mas quanto dinheiro uma aquisição de bens e serviços de tecnologia requer? Posso comparar com a situação entre “alugar” (licenciamento) ou “mandar fazer” (produzir)? Claro! E é neste artigo que vou explicar como isto é possível.
Conceito
TCO ou Total Cost of Ownership (Custo total de aquisição) é uma estimativa na base financeira com a projeção de custos diretos e indiretos de uma compra. Estas estimativas envolvem principalmente a aquisição de equipamentos e serviços que darão suporte às operações das organizações, como hardware, software e serviços de suporte.
Como calcular
Restringindo apenas ao universo software os custos referentes à licenças, mensalidades, amortização, manutenção, upgrades, suporte técnico, tempo ocioso por falhas (downtime), segurança (firewall, antivírus, backups, restaurações), treinamento, administração e implantação devem ser considerados.
Para alguns destes custos, existe uma estrutura numérica que por via de regra funciona muito bem onde:
Custos Diretos:
- Hardware e Software equivalem a 30% do investimento
- Suporte (remoto, treinamentos, deslocamentos, manuais e certificações) correspondendo à 20%
- Gerenciamento (redes, sistemas e armazenamento) próximo dos 5%
- Desenvolvimento (atualizações e implementações) equivalendo a 4%
- Comunicação (infra-estrutura dentre outros) próximo de 1%
Custos Indiretos:
- Custo do usuário final (suporte assistido e auto-aprendizado) estimado em 30%
- Downtime estima-se em 10%
Desenvolver internamente (ou terceirizar o desenvolvimento) ou manter licença?
Muitos CIO’s, CTO’s e gestores de tecnologia sempre se perguntam sobre os custos de se manter uma solução customizada para a corporação ou contratar uma solução de mercado para dar suporte às suas operações. Esta resposta pode não ser simples, uma vez que deve ser considerado além dos custos já contemplados no TCO dois outros indicadores, estes sendo mais qualitativos por sua natureza, denominados TBO (Total Benefit of Ownership ou Benefício total de propriedade) e TRO (Total Return of Ownership) que contemplam fatores como melhoria de benefícios (aumento de produtividade, penetração de mercado), flexibilidade (viabilização de novos negócios/mercados ou oportunidades), riscos (problemas com fornecedores, falhas)
Assim sendo, é natural que soluções de apoio a operação que sofrem constantes atualizações como sistemas de apuração fiscal, folha de pagamento, contabilidade devem permear nas decisões de “aluguel” ou seja, pagamento mensal de licença. Entretanto, sistemas que sofrem manutenção apenas por ajustes em processos operacionais devem ser considerados como soluções à serem desenvolvidas internamente (ou através de uma fábrica de software) uma vez que a balança entre TCO, TBO e TRO se mostra muito mais favorável à este tipo de prática.
Ainda com dúvidas?
Com o cenário econômico instável, ninguém pode abrir mão de receber o melhor retorno por seu investimento. Observar as finanças é primordial e a estratégia principal da sua organização deve ser a diminuição de custos e despesas desnecessárias além do investimento adequado ao seu momento empresarial.
A Jr Mendonça é uma empresa de consultoria na área de tecnologia para negócios especialista neste tipo de levantamento e implementação inclusive. Certamente poderemos ajudá-lo neste processo. Faça contato, escrevendo pra gente através deste link.
Um grande abraço e até a próxima.