Olá! Esta semana estive conversando com um amigo que pensa em repaginar sua vida e claro que o assunto foi parar na categoria política, cultura e o desejo ardente de mudar de país. Foi então que ele me perguntou: “Mauro, se o seu produto tem um recurso novo, você espera alguma versão para lançar ou lança logo que desenvolve?” – foi aí que entendi para onde estávamos indo.
Aproveitei que estávamos almoçando juntos e expliquei uma regra do marketing que ninguém deve perder de vista: “valor agregado de serviços, produtos e carreira”. Sim! Carreira também entra no jogo.
Entendendo um pouco
Então, vamos começar do começo. O que é valor agregado de um produto ou serviço? Valor agregado é o valor da percepção do cliente referente ao produto ou serviço prestado. É o que faz um cliente pagar 10x mais o preço de um bem ou pela prestação de serviço. Alguns exemplos: Marcas de roupas, cabeleireiros famosos, determinadas marcas de carros e etc.
O que contribui para a melhoria do valor agregado de um produto ou serviço? Existem vários fatores. Um deles é a inovação e respondendo a pergunta do meu amigo, sim. Esperaria para lançar uma versão com novos recursos ao invés de deixar tudo na versão atual. Assim o cliente perceberia (entendeu?) que da versão 1.0 para a 2.0 houve evolução e por isto desejaria fazer uma migração. Um caso muito comum que vemos hoje do fator inovação está relacionado à indústria automobilística: – Há anos sabemos que o Fiat Uno não é mais aquela caixinha quadrada, ganhou ABS, Air Bags e um tanto de outros mimos. O mesmo acontece com outras montadoras como a Honda, Mitsubish, BMW, Mercedes e por aí vai. Isto explicado, vamos ao outro fator que é a marca. A marca diz muito para o consumidor que tipo de produto ele está comprando. E acredite, você não compra uma camisa da Hollister ou da Hering pensando apenas em cobrir as partes do corpo. Tem mais haver com status, poder, segurança e outros fundamentos voltados para seus próprios valores do que para o fim a que se destina aquele bem.
Segmentação
Segmentação de mercado também é uma excelente estratégia para melhorar a percepção de valor de um produto. Os comerciais de TV, o Google, o Facebook e mais um monte de outras empresas oferecem isto o tempo todo. Na mídia digital por exemplo, é possível direcionar campanhas de marketing para determinado perfil de pessoas como faixa etária, sexo, posição social e etc. Na TV o método é mais tradicional, onde as propagandas de brinquedos passam pela manhã durante o programa infantil e a de carro importado antes da última edição do jornal da noite.
Carreira
E o que isto tem haver com a carreira? Absolutamente tudo. Se você utilizar a mesma estratégia para impulsionar sua carreira obterá resultados muito melhores do que contar com a sorte. Experiência acadêmica por exemplo conta muito, mas escolher a instituição conta mais ainda. Afinal, se observar durante os noticiários os especialistas são formados onde? Universidades Federais, FGV, Dom Cabral, MIT, Harvard… Não se vê um jornalista pedir opinião de um especialista formado naquela faculdade que freta o ônibus para o aluno e cobra mensalidade de 180 reais e além de tudo é semi-presencial concorda? Querendo ou não, o ditado que minha mãe me ensinou funciona de uma maneira reversa à sua intenção: “As aparências enganam” – e para a carreira, quanto mais você parecer ser o que é, melhor. Claro que não dá pra se passar por estelionatário e fingir que sabe das coisas. Especialização é bom, experiência conta muito e a capacidade de vender seus sucessos conta muito mais.
Em tempo: Este assunto é extenso e este artigo tem a intenção apenas de trazê-lo à sua percepção. Se você gostou e quer saber mais, comente sobre este post, compartilhe com seus amigos e em breve traremos mais assuntos sobre carreira, gestão e pessoas pra você.